O
Papa pronunciou seu primeiro discurso em terras bolivianas no aeroporto de El
Alto, no final da tarde desta quarta-feira (08/07), na capital da Bolívia. Após
ser recebido pelo Presidente Evo Morales, ao se dirigir às milhares de pessoas
presentes no aeroporto, Francisco voltou a falar sobre a cultura do descarte e
da exclusão social: dois temas muito recorrentes nesta viagem à América do Sul.
E acrescentou uma nova expressão: a “cultura da memória”.
Inclusão
A Bolívia tem dado passos importantes na inclusão de amplos setores na vida econômica, social e política do País, afirmou o Pontífice ao recordar que a Constituição reconhece os direitos dos indivíduos, das minorias, do meio ambiente, e instituições sensíveis a tais realidades.
A Bolívia tem dado passos importantes na inclusão de amplos setores na vida econômica, social e política do País, afirmou o Pontífice ao recordar que a Constituição reconhece os direitos dos indivíduos, das minorias, do meio ambiente, e instituições sensíveis a tais realidades.
“Tudo isto requer um espírito de cooperação dos cidadãos, de
diálogo e participação dos indivíduos e dos atores sociais nas questões de
interesse comum. O progresso integral dum povo inclui o crescimento em valores
das pessoas e a convergência em ideais comuns que consigam unir vontades, sem
excluir nem rejeitar ninguém”.
Vazio
O Papa advertiu para os perigos de crescimento que não leva em consideração o ser humano na sua condição integral.
“Se o crescimento for apenas material, corre-se sempre o risco de voltar a criar novas diferenças, de a abundância de uns ser construída sobre a escassez de outros. Por isso, além da transparência institucional, a coesão social requer um esforço na educação dos cidadãos”.
O Papa advertiu para os perigos de crescimento que não leva em consideração o ser humano na sua condição integral.
“Se o crescimento for apenas material, corre-se sempre o risco de voltar a criar novas diferenças, de a abundância de uns ser construída sobre a escassez de outros. Por isso, além da transparência institucional, a coesão social requer um esforço na educação dos cidadãos”.
Ao reiterar a opção preferencial e evangélica da Igreja pelos
últimos, Francisco cunhou a expressão “cultura da memória”.
Cultura
da Memória
“Custodiar aos que hoje são descartados por tantos interesses
que colocam ao centro da vida econômica o deus dinheiro. E são descartadas as
crianças e o jovens que são o futuro do País, e os idosos que são a memória.
Por isso, temos que cuidar e protegê-los, porque são nosso futuro”.
E finalizou:
“A Igreja opta por gerar com este cuidado uma “cultura da
memória” que garanta aos idosos não só a qualidade de vida nos seus últimos
anos, assim como o calor e o carinho, como bem expressa a Constituição da
Bolívia”.
Clique para ler
a íntegra do discurso.
Por
Rádio Vaticano
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