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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Salesianos de Turim abrem as portas para refugiados


A Diocese subalpina está mobilizada para o acolhimento dos refugiados; ao mesmo tempo a Secretaria para Migrantes e a Cáritas estão preparando o aparato da hospitalidade, à frente de centenas de famílias e paróquias que responderam ao apelo do arcebispo de Turim, dom Cesare Nosiglia, de abrir as portas aos refugiados. Chegam às casas salesianas turinenses (Itália) os primeiros estrangeiros.
 Vêm do Mali, Nigéria, Afeganistão, Paquistão: são 16 jovens refugiados, de 20 a 23 anos, acolhidos dois a dois nas obras da Circunscrição Especial Salesiana Piemonte-Vale d’Aosta (ICP), dispostas a acolher os migrantes listados pelo SPRAR (Sistema de proteção para os que pedem asilo e para os refugiados do governo).

Os primeiros estão se acomodando no Liceu, de Valsálice; no Oratório festivo, da Crocetta; e na Paróquia do Monterosa. Até o fim do mês se alojarão também nas casas salesianas de Cumiana, San Benigno, Novara, Trino Vercellese e Vigliano, logo depois que se firmarem os convênios entre o município de Turim, as Dioceses e as Casas administradas pelos Filhos de Dom Bosco. “Aos 16 jovens adultos devem-se juntar quatro menores estrangeiros não-acompanhados, de nacionalidade egípcia, que serão hospedados proximamente em um apartamento da Comunidade residencial para crianças e adolescentes "Harambée", ativa em nossa Paróquia de Casale Monferrato”, explica o padre Domenico Ricca, capelão do ‘Cárcere de menores turinense Ferrante Aporti’, que está coordenando para os salesianos a acolhida dos refugiados.

“Os refugiados que estão chegando às nossas obras", aponta o superior da Circunscrição Especial salesiana Piemonte-Vale d’Aosta (ICP), padre Enrico Stasi, SDB , " são um primeiro fruto concreto, depois das celebrações do bicentenário de Dom Bosco. Se ele estivesse aqui atualmente ocupar-se-ia dos refugiados, que são hoje os jovens mais pobres”.

O percurso de hospitalidade prevê um tempo de permanência nos ambientes de, no máximo, 12 meses, durante os quais os jovens são convidados a frequentar cursos de italiano e de formação profissional, para garantir-lhes uma inserção real no tecido social local.


Fonte: boletimsalesiano.org.br

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