Não
se trata somente de uma exposição de documentos e objetos do Papa Luciani, que
governou a Igreja por apenas 33 dias, mas a tentativa de manter um encontro
mais próximo com a pessoa e o mundo da cultura do “Papa do Sorriso”, como era
carinhosamente chamado.
Filmes,
áudios e fotografias farão parte de um percurso instalado em um prédio do
século XV, situado ao lado da igreja paroquial de São João Batista. O objetivo
é levar o visitante a mergulhar na trajetória humana e espiritual do Papa
Albino Luciani, desde o seu nascimento até à sua eleição como Sucessor de
Pedro.
São
dados destaques à formação e o ensinamento do Papa Luciani, sua profunda
preparação cultural e pastoral, sua atenção com os necessitados, a
simplicidade, a humildade, a transparência e a sua grande sensibilidade como
Pastor”.
Vida e obra
O
visitante poderá saber detalhes sobre os 20 anos de vida pastoral do Papa João
Paulo I, os 11 anos de episcopado na Diocese de Vittorio Veneto, sua
experiência no Concílio Vaticano II e os 9 anos transcorridos como Patriarca de
Veneza.
“As
virtudes de João Paulo I podem servir de modelo para todos os cristãos. O
reconhecimento da sua santidade será um benefício para toda a Igreja. Não
podemos fazer previsões sobre uma sua Beatificação. Um homem humilde e simples
como Albino Luciani não tem pressa de ser declarado santo”, declarou o Cardeal
Pietro Parolin, ao visitar o Museu.
Nova publicação
Ainda
em Canale D’Agordo, terra natal do Papa Luciani, o cardeal Pietro Parolin
participou da apresentação do número especial da Revista Le Tre Venezie (As
Três Venezas), intitulado “João Paulo I: Albino Luciani. Um Papa atual”.
O
Prefácio do número especial foi escrito pelo Cardeal Secretário de Estado,
Pietro Parolin, pelo Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Congregação para o
Clero e Postulador da Causa de Beatificação do Papa Luciani.
Albino Luciani
Albino
Luciani nasceu em Canale d’Agordo, diocese de Belluno, no Vêneto, em 17 de
outubro de 1912. Era Patriarca de Veneza quando foi eleito Papa em 26 de agosto
de 1978, governando a Igreja por apenas 33 dias. Recebeu o apelido de “Papa do
Sorriso”, por sua afabilidade, alegria e simplicidade.
Foi
o primeiro Papa, desde Clemente V, a recusar uma coroação formal, cerimônia não
abolida oficialmente. Não quis ser carregado na Cadeira gestatória, como
acontecia com outros Papas, devido à sua humildade. Papa Luciani foi o pioneiro
a adotar um nome duplo, João Paulo I, em homenagem aos seus dois antecessores,
Paulo VI e João XXIII.
Da
Redação, com Rádio Vaticano
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