“Estamos muito tristes pelo que aconteceu, ao lado de tantos fiéis que tomarão conhecimento disto. Confiamos que Dom Bosco possa tocar o coração de quem fez isto, fazendo-o voltar atrás, da mesma forma que era capaz de transformar a vida dos jovens que encontrava”.
É o que diz um comunicado de imprensa assinado pelo Reitor da Basílica de Colle Dom Bosco, em Astigiano, Padre Ezio Orsini, ao lamentar o roubo da relíquia de São João Bosco ocorrido na noite da última sexta-feira, 2. O sacerdote não quis dar maior detalhes para não atrapalhar as investigações em andamento.
“Estamos seguros – acrescentou no comunicado distribuído à imprensa – que se possa, como já aconteceu, roubar uma relíquia de Dom Bosco, mas não se pode roubar Dom Bosco de nós e dos tantos peregrinos que diariamente vem visitar este local”.
Já o Arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia, escreve que é o tipo de notícia “que nunca gostaria de ouvir, pois nos leva a pensar a uma profunda miséria moral, a de subtrair um “sinal” que foi deixado e conservado para a devoção e a fé de todos”.
A Igreja de Turim – disse o Arcebispo – é próxima à Comunidade Salesiana e neste momento “quer recordar ao Senhor o sofrimento dos filhos de Dom Bosco pela ferida que foi infligida à memória de seu fundador. Dom Bosco era padre desta Diocese. Há dois anos celebramos juntos, com a exposição do Sudário e a visita do Papa Francisco, no bicentenário de seu nascimento”.
Neste Domingo de Pentecostes, todos os sacerdotes da Diocese de Turim ofereceram orações pela comunidade salesiana.
Dom Nosiglia pediu a quem roubou a relíquia para devolvê-la o mais breve possível, sem condições, “para que se possa fechar esta página dolorosa e continuar dignamente a poder honrar a memória de Dom Bosco em sua terra natal”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano
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