O mês de Janeiro é um mês em que celebramos vários Santos da nossa Igreja. Dois deles são bastante conhecidos, dadas suas histórias de vida e o destaque de suas ações em prol da Obra de Deus: São Sebastião e São Paulo.
No dia 20 de Janeiro celebramos São Sebastião. No Rio de Janeiro, onde o Santo é padroeiro, as igrejas católicas realizam grandes celebrações e a data é feriado municipal. São Sebastião também é considerado o padroeiro dos atletas e militares. Mas por que São Sebastião é tão importante para a história da Igreja?
Bem, para responder isso, precisamos conhecer a história de São Sebastião e também o momento em que ele viveu.
São Sebastião
Existem algumas informações conflitantes sobre o local exato de nascimento de São Sebastião. Alguns registros afirmam que ele nasceu em Milão, outros afirmam que o nascimento aconteceu em Narboa na França, e que logo depois, levado pelos pais, São Sebastião teria se mudado para Milão. Mais importante que o local de nascimento, foi a atuação de São Sebastião.
Conforme os registros históricos, nesta época o Império Romano, era divido entre o Oriente e o Ocidente, sendo governado por Maximiano, na porção ocidental e Deocleciano no oriente. Uma característica marcante deste período é o politeísmo, ou seja, a adoração a diversos deuses e a realização de sacrifícios em favor dessas divindades, para alcançar e agradecer os pedidos. O cristianismo pregava o monoteísmo e o poder absoluto de Deus. A propagação dessa ideologia religiosa ameaçava a posição política do Imperdaor, pois questionava a sua autoridade. Este é um dos motivos da perseguição aos cristãos, pelo Império Romano.
Seguindo os passos do pai, São Sebastião ingressou no exército do Império Romano, chegando a ser Capitão da 1ª guarda, no entanto, “Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos.”
A posição de Sebastião no exército de Roma, lhe permitia ter contato com os prisioneiros, momento em que ele lhes oferecia o consolo, “visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam doentes e aos que precisavam”. Alguns textos apontam São Sebastião como aquele que serviu a dois exércitos: de Roma e de Deus. “De acordo com Atos apócrifos atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião teria se alistado no exército romano já com a única intenção de afirmar e dar força ao coração dos cristãos, enfraquecidos diante das torturas.”.
A morte de São Sebastião foi uma ação cruel, que deveria servir de exemplo para outros cristãos. Após uma verdadeira caçada aos cristãos que integravam a tropa do Império, Maximiano, que recebeu uma denúncia contra São Sebastião, “se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruenta diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.”.
“São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir.”
São Paulo
A celebração do martírio de São Paulo é realizada em 29 de junho, junto às celebrações de São Pedro. Entretanto, o dia 25 de janeiro é muito importante para a vivência de Paulo e sua história junto à Igreja. Nesta data, é celebrada a sua conversão, quando em viagem à Damasco, Paulo, que perseguia os cristãos, viveu o encontro transformador com o Senhor. “Apresenta, ele mesmo, as credenciais: viu o Senhor, Cristo Ressuscitado lhe apareceu, ele é testemunho da Ressurreição de Cristo, foi enviado diretamente por Cristo... Pertence a Jesus desde aquela hora em que, no caminho de Damasco, vencido por Cristo e prostrado em terra perguntou-lhe: ‘Senhor, que queres que eu faça?’ Paulo então passou a pregar e propagar a fé que desejava exterminar. Em poucos segundos de contato direto Jesus o transformou de ferrenho perseguidor no maior Apóstolo do seu Evangelho em todos os tempos.”
Saulo, seu nome original, “era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto... era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários”, incluindo Estêvão, com quem teve um grande debate.
Após o encontro com Jesus, Paulo, que ficou cego após o encontro com o Senhor, permaneceu em Damasco, até que se encontrou com Ananias, quando voltou a enxergar e se converteu “no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.”
O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira “Teologia do Novo Testamento”.
Após o encontro com Jesus, Paulo, que ficou cego após o encontro com o Senhor, permaneceu em Damasco, até que se encontrou com Ananias, quando voltou a enxergar e se converteu “no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.”
O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira “Teologia do Novo Testamento”.
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