Terminou
na última quarta-feira, 26, a fase diocesana da causa de beatificação do Papa
João Paulo I (1912-1978). O encerramento dos trabalhos aconteceu no aniversário
da eleição pontifícia de Albino Luciani.
Concluída esta fase do processo de beatificação, foi elaborada a
‘positio’, um compêndio dos relatos e estudos realizados pela comissão
jurídica, por um relator nomeado pela Congregação para a Causa dos Santos,
órgão da Santa Sé. A documentação inclui um testemunho do Papa emérito Bento
XVI considerado “único”, adianta o jornal ‘Avvenire’, da Conferência Episcopal
Italiana.
Nascido em 17 de outubro de 1912, Albino Luciani foi ordenado
bispo por São João XXIII, em 1958; o Beato Paulo VI o nomeou patriarca de
Veneza em 1969 e o criou cardeal em 1973.
Em 26 de agosto de 1978 chegou ao papado, assumindo o inédito nome
de João Paulo. Um mês e dois dias depois, foi encontrado sem vida em seu
quarto.
No trigésimo aniversário da morte de João Paulo I, Bento XVI
recordou o seu grande ensinamento de humildade. “Foram suficientes 33 dias para
que o Papa Luciani entrasse no coração do povo. Nos discursos usava exemplos
tirados de acontecimentos de vida concreta, das suas recordações de família e
da sabedoria popular”, indicou.
Segundo o agora Papa emérito, a simplicidade de João Paulo I era
“veículo de um ensinamento sólido e rico”.
Por
Canção Nova, com Agência Ecclesia
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